segunda-feira, 16 de setembro de 2013

         Nesse fim de semana fui a mais uma Conferência do Meio Ambiente, mas dessa vez em nível estadual. Rondon e eu saímos daqui na quinta-feira de manhã, percorremos quase 400km até Goiânia, onde ocorreria o evento, fomos uns dos primeiros a chegar no hotel que estava reservado para os delegados inscritos na última conferência, tanto o hotel quanto a comida num restaurante ali perto eram por conta do governo. Como o evento só começaria no outro dia, aproveitamos pra dar uma volta e pra eu conhecer um pouquinho da 'night' de Goiânia. Depois da meia- noite quase não tinha ninguém na rua, o fervo mesmo estava dentro dos barzinhos e boates, que eram muitos e bem badalados, mas como a viagem tinha que ser o mais 0800 possível fomos jogar sinuca no Bodegas Bar. 
        No dia seguinte foi dado início às palestras da conferência com o tema principal voltado para resíduos sólidos, de novo ¬¬. À tarde fomos na casa da mãe do Rondon, que mora numa chácara, tem cachorros lindos, mas meio perigosos, uma pitbull e um weimaraner. Atrás da casa há um riozionho, suficiente pra se refrescar na quente Goiânia. Essa cidade é muito abafada por causa do concreto por todo lado, mas até que é uma cidade bonita para quem gosta de prédios e asfalto. 
        Sábado, com o fim da conferência, Rondon me levou para conhecer Caldas Novas, uma cidade a mais ou menos 170km de Goiânia, essa cidade é conhecida pela suas águas termais, coisa que nunca tinha ido na vida e estava louca para conhecer. Como Rondon conhece o povo lá e tem os contatos conseguimos ficar em um hotel de graça também, foi o fim de semana do 0800 o//. No hotel haviam várias piscinas termais, uma era fria, mas as outras eram MUITO quentes, era até difícil ficar muito tempo dentro, mas fui me acostumando, a pressão baixando, os músculos descontraindo... foi bem terapêutico.

No hotel da conferência.
                                                                               
                                       Parque Vaca Brava (esse povo põe cada nome nas coisas.)

                                                       Quem vê assim parece meiga.


                                                                    Goiânia City.

                                                                Parque Flamboyant



                 Chegando em Caldas, Rondon me levou no Parque Nacional, lá havia um pequeno museu com os animais típicos do Cerrado.
                Ali em cima é uma onça . Isso mesmo, além de cascáveis e jararacas eu posso encontrar uma onça quando estiver andando pelo mato afora. Claro que isso, hoje em dia, é muito difícil de acontecer, pois a ação do homem nos pastos as espanta para os lugares mais enclausurados e elas (pelo menos é o que me disseram) tem medo quando se deparam com grupos de humanos, mas não seria bom trombar com ela de estômago vazio.



                                                            Jacaré do Papo-Amarelo.

                                                                Lobo-Guará e Quati.

                                                               Tamanduá-Bandeira.

        Seguindo o caminho, fomos rumo à Cachoeira do Paredão, ainda dentro do Parque. Mas quando chegamos vimos que a Cachoeira estava seca, com apenas um pequeno laguinho, mas foi muito bom ir até lá, todo o silêncio em volta, o som dos bichos e das árvores, sem ninguém por perto, e presenciei o vôo da borboleta mais linda que já vi, de uma azul-claro incrível! Pena não ter sido rápida o suficiente para fotografá-la com mais nitidez.

Um enorme Pé de Pequi.


Flor de Pequi.





                                                             Cachoeira quase seca.




                  Domingo à noite voltamos á infância, fomos em um parquinho de diversões, com alguns poucos brinquedos legais, Barco Pirata, Mini Big-Tower e o mais legal Crazy Dance, foda era o preço, seis reais por brinquedo, só demos uma volta em cada, mas já deu pra me sentir igual criança hahah.




                                                Águas termais e terapêuticas em Caldas.



             Enfim, um fim de semana muito chique para quem estava enfiada no mato há dois meses, matei a saudade das regalias da cidade grande, mas senti falta da paz e silêncio da minha casinha em São João, realmente virei um bicho do mato e acho isso muito bom, quero só ver como vai ser voltar para Babilônia depois de saber o que é tranquilidade.

sábado, 7 de setembro de 2013

         Venho me retratar pela falta de posts, é que a internet daqui onde estou morando é péééssima!
Na minha última folga fui turistar pela Chapada, acordei cedo e fui com Rondon conhecer o Vale do Paranã, já tinha ido em um mirante lá uns dias antes, mas não tinha a visão completa do vale, então fomos por outra trilha, nos embrenhamos em mais uma estrada de terra, coisa que fui obrigada a me acostumar foi com a poeira, ela está por TODOS os lados, principalmente quando se anda pelo mato. Passamos por pastos, subimos a Serra do Paranã e finalmente chegamos ao topo no limite da Chapada, onde fui presenteada com uma vista paradisíaca, o contraste entre a serra e o vale que se perdia de vista até o horizonte, o vento batia na serra subia forte até nós, dando a sensação de poder voar, a sombra das nuvens no chão davam a impressão de proximidade, muito, mas muito lindo!


Poucos sinais de civilização, a não ser pelo desmatamento em algumas áreas e os rastros de fumaça das queimadas, que são muito comuns nessa época de seca. As chuvas tem sido raras por aqui, desde que cheguei só foi chover de verdade agora nos últimos dias.





Caminho para a Serra.



          Depois fomos em busca de uma cachoeira para nos refrescarmos, porque o sol da Chapada racha na cabeça, pegamos o rumo para a Catarata dos Couros, já tinha ouvido falar muito bem dela, uma bela cachoeira e que não paga pra entrar! Porque a maioria das cachoeiras aqui tem que pagar, nessas horas é que me dá saudade da praia hahaha. Seguimos pela estrada, nada de placas e haviam várias estradas vertentes, quase que não achamos, mas quando estávamos para desistir encontramos algumas pessoas que nos indicaram o local, composta de várias "piscinas" com água não muito gelada (o que é um milagre!), areia branca e fina que lembra praia e é um lugar aberto que bate sol o dia inteiro, pra mim, disparado, é a melhor cachoeira que conheci até agora.